Mais um café em zona nobre de Lisboa. Pena muita pena de não ser mais que o que é. … Excelente arroz de pato às quartas feiras. :)
Ana O.
Place rating: 2 Lisbon, Portugal
Já teve o seu papel de destaque, pela localização privilegiada, segundo consta. Hoje em dia, é mais um café de Lisboa, com atendimento regular e uma oferta assim-assim de pastelaria. É frequente não ter o que procuro, principalmente gelados, cuja variedade deixa a desejar(nunca têm o que eu quero!). Safa-se o queque de noz, ótimo e que me faz voltar, de vez em quando.
Fatima A.
Place rating: 3 Lisbon, Portugal
Muito«in» nos tempos aureos das Avenidas Novas, até porque cruza as de Roma e dos EUA, a pastelaria Va-Va tem uma esplanada acolhedora nas arcadas do edifício, afastda q. b dos tubos de escape que se apressam na Estrada. Ainda por cima, fica ao lado do consultório do meu dentista, o que é sempre um incentive a apreciar um gelado que acalme a extracção de um dente. Por isso, sera sempre sinónimo de analgesico. Serve refeições, de comida tradicional, e a pastelaria é variada, com relevo para o fritos de Natal e as broas castelares coloridas
Antónia O.
Place rating: 4 Lisbon, Portugal
É mais do que mais um café de Alvalade. Tem uma patine da nossa história mais recente, que faz toda a diferença neste tão conhecido Vá Vá — cruzamento da Av. Estados Unidos da América com a Av. De Roma. Nas paredes está pendurado o orgulho desta pastelaria/restaurante: os seus frequentadores mais ilustres, que, de alguma forma têm ilustrado a nossa vida cultural ou mundana. Nos anos setenta o Vá Vá foi um hit: era chic lá ir mas era também subversivo porque entre um café e outro… falava-se — numa época em que o falar podia ser perigoso. Aparecem assim assinadas as fotos de políticos, cantores, poetas, atores,… enfim, caras de quem dá a cara! Rostos de quem frequentou o Vá Vá e de quem«frequentou» a vida de Portugal. Os pequenos almoços radiofónicos, onde cada dia havia um convidado famoso fizeram-se no Vá Vá. A zona de café e pastelaria é mais«normal», mas o espaço reservado do restaurante é calmo, com um quê de nostalgia dos restaurantes antigos, com comida tradicional portuguesa, mas é a evocação de imagens, acontecimentos e flashes que nos marcaram, que torna diferente e único este espaço. Eu gosto de lá ir sobretudo pela viagem no tempo; a última vez que lá fui deixei esquecido na mesa um envelope com dinheiro que tinha acabado de levantar do banco; telefonei, e os empregados descobriram-no no lixo, embrulhado nas toalhas de papel. Devolveram-mo intacto, quando dois dias depois lá fui buscá-lo. Se calhar há pessoas que não têm o seu rosto emoldurado, mas deviam ter.