Por muito que me agradasse entrar e comprar qualquer coisa, sempre tive a ideia de que a Torres Joalheiros não era para mim. As montras sumptuosas da Rua do Ouro não deixam lugar a duvida: Aqui é preciso ter dinheiro para comprar. Bem, mas não só de comprar vive o mundo e acabei por ter mesmo que ir à Torres Joalheiros não para comprar mas devido à prenda de noivado que a minha mulher me ofereceu: Um relógio Raymond Weill. A Torres Joalheiros passou a ser o representante oficial desta marca em Portugal e, após varias tentativas menos bem sucedidas de resolver um problema com a bracelete do meu relogio noutras casas, lá vim bater à porta desta. Sim, comprova-se, é preciso ter dinheiro mas uma coisa é certa: aqui o dinheiro compra grande qualidade e excelência de serviço. Paguei caro mas o meu relógio viu finalmente o problema resolvido.
Fatima A.
Place rating: 4 Lisbon, Portugal
Desde criança, sempre que passo no Elevador de Santa Justa, é incontornável espreitar a montra da Torres, sempre com marcas de prestígio para apresentar. Hoje tem uma rede de lojas — também a Pimenta — penetrando no segmento das grandes superfícies, mas a loja da Rua do Ouro continua a simbolizar o pioneirismo em representar grandes marcas e a qualidade de gestão familiar. E, sim, ainda não comprei um Rolex!
Maria S.
Place rating: 5 Lisbon, Portugal
Mais uma estória de família, daquelas que eu gosto. São cem anos de existência e já na quinta geração. Na Rua do Ouro, paredes meias com o Elevador de Santa Justa desde a década de sessenta, esta ourivesaria teria muito para contar desde o tetravô alfaiate até aos dias de hoje. Mas isso levaria muito tempo. O sucesso está à vista e a Torres vai durar mais cem anos, seguramente. Na década de setenta, quando a maioria das ourivesarias achou o projecto demasiado arrojado, a Torres atirou-se de cabeça e fez uma parceria com a marca de relógios de luxo Rolex que ainda hoje perdura. Os Torres têm uma história feliz que não acaba aqui.